terça-feira, 30 de novembro de 2010

Mackenzie homofobia ou liberdade de expressão?

Na última quarta-feira dia 24 estudantes e integrantes de movimentos gays se manifestaram contra o posicionamento Universidade Mackenzie (São Paulo), o protesto aconteceu próximo a Universidade e os manifestantes andaram por várias ruas causando congestionamento nas mesmas, sob o grito de "contra a homofobia, a luta é todo dia" o manifesto durou horas teve muita confusão.

Não é de hoje que o Mackenzie tem recebido ataques e críticas por um texto escrito pelo Rev. Dr. Augustus Nicodemus Lopes no qual se posiciona contra a aprovação da PL/122 dita "Lei da Homofobia" divulgado no site da Universidade bem como o da Igreja.

Diante de tais fatos queremos nos certificar de que a eventual aprovação de leis chamadas anti-homofobia não nos impedirá de estender esse convite livremente a todos, um convite que também pode ser recusado. Não somos a favor de nenhum tipo de lei que proíba a conduta homossexual; da mesma forma, somos contrários a qualquer lei que atente contra um princípio caro à sociedade brasileira: a liberdade de consciência. A Constituição Federal (artigo 5º) assegura que “todos são iguais perante a lei”, “estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença” e “estipula que ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”. Também nos opomos a qualquer força exterior – intimidação, ameaças, agressões verbais e físicas – que vise à mudança de mentalidades. Não aceitamos que a criminalização da opinião seja um instrumento válido para transformações sociais, pois, além de inconstitucional, fomenta uma indesejável onda de autoritarismo, ferindo as bases da democracia. Assim como não buscamos reprimir a conduta homossexual por esses meios coercivos, não queremos que os mesmos meios sejam utilizados para que deixemos de pregar o que cremos. Queremos manter nossa liberdade de anunciar o arrependimento e o perdão de Deus publicamente. Queremos sustentar nosso direito de abrir instituições de ensino confessionais, que reflitam a cosmovisão cristã. Queremos garantir que a comunidade religiosa possa exprimir-se sobre todos os assuntos importantes para a sociedade.

Manifestamos, portanto, nosso total apoio ao pronunciamento da Igreja Presbiteriana do Brasil publicado no ano de 2007 e reproduzido parcialmente, também em 2007, no site da Universidade Presbiteriana Mackenzie, por seu chanceler, Reverendo Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes. Se ativistas homossexuais pretendem criminalizar a postura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, devem se preparar para confrontar igualmente a Igreja Presbiteriana do Brasil, as igrejas evangélicas de todo o país, a Igreja Católica Apostólica Romana, a Congregação Judaica do Brasil e, em última instância, censurar as próprias Escrituras judaico-cristãs. Indivíduos, grupos religiosos e instituições têm o direito garantido por lei de expressar sua confessionalidade e sua consciência sujeitas à Palavra de Deus. Postamo-nos firmemente para que essa liberdade não nos seja tirada.



Este manifesto é uma criação coletiva com vistas a representar o pensamento cristão brasileiro, para ampla divulgação



[Fonte: Artigo divulgado em todo blogsFera Cristã]



3 comentários:

  1. Quer dizer que gays e lésbicas podem se expressar o que bem entendem,e quem se manifesta contra (num sentido de ensinar e não de excluir)é homofóbico?Ah pára né?Que palhaçada,liberdade de expressão mudou de nome agora?!

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  2. Quem eh homofobico logo logo vai para a cadeia, junto com quem eh racista, que medo.... entao o negocio eh nao ser homofobico nem racista...

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