segunda-feira, 31 de outubro de 2011

#ReformaProtestane - #ReformaHoje


Por Lucas Porto


#ReformaProtestante há 494 anos atrás Martinho Lutero 'chocou' os religiosos ao condenar as indulgências, mesmo hoje a voz desse heroí ainda ecoa em nossos púlpitos , aonde os pregadores relativizam a graça, e transformam o evangelho em produto, a igreja de Deus em mercado e os crentes em consumidores. Precisamos de uma nova #Reforma Protestante.

A doença de Lula e a Saúde do povo Brasileiro.





A saúde pública no Brasil é tão boa, mas tão boa, na visão demagógica do governo petista, que Lula disse em discurso: "dá até vontade de ficar doente" para ser atendido em uma unidade do SUS. 

Obviamente se tratava de mais uma brincadeira do presidente carismático e falastrão. Mas ele falou e está registrado. Assim como recomendou ao presidente Barack Obama que imitasse o Brasil e implantasse o SUS - de tão perfeito que é - nos Estados Unidos.

Anunciado o câncer de Lula, surge todo tipo de manifestação típica desses momentos: do desejo sincero de força e recuperação, passado o choque inicial do diagnóstico, a um bando de gente agourenta que se perde entre a morbidez e a sordidez.

Mas recomendar que Lula se trate pelo SUS não pode ser interpretado pelos amigos e aliados quase como uma condenação à morte. Não está se desejando o mal a Lula. Ao contrário. 

Ora, se sugerir que o presidente mais popular do Brasil se trate como a maioria do seu povo é lhe desejar o pior, então há algo muito errado no país.

Desejamos, todos, plena saúde e pronta recuperação ao ex-presidente! Que receba o melhor tratamento possível. Assim como todo brasileiro merece!

Pode até existir - e há gente má e idiota em todo lugar - que deseje o pior para os adversários. Porém, é preciso estabelecer limites de dignidade e civilidade: fizemos oposição política ao governo Lula, mas temos absoluto respeito pela pessoa humana. 

Reconheça-se: Lula é um dos maiores líderes políticos mundiais, carismático, inteligente, com todos os méritos pela história de vida. Fazer oposição ao governo do PT e apontar os erros graves de Lula e Dilma não significa deixar de ser solidário e desejar saúde a ambos.

Se há algo positivo a tirar de uma doença tão devastadora é justamente a reação da maioria das pessoas (até entre os adversários), que demonstra a solidariedade do povo brasileiro. Queremos Lula saudável e na melhor forma para o bom debate sobre a política e os rumos do Brasil. Saúde e vida longa, Lula!


Publicado originalmente no Blog do PPS/SP

sábado, 29 de outubro de 2011

Assisti e Recomendo: Sombras de Goya



Por Lucas Porto

Karl Marx assinalou no século XIX :


"O sofrimento religioso é, ao mesmo tempo, expressão de um sofrimento real e protesto contra um sofrimento real. Suspiro da criatura oprimida, coração de um mundo sem coração, espirito de um situação sem espirito: a religião é o ópio do povo"


Bem verdade é, que Marx viveu em um contexto histórico em que qualquer pessoa em sã consciência teria seus motivos para não simpatizar com religião, quando escreveu a celebre frase ainda respirando ares de revolução francesa, movimento burguês que fez forte oposição a Igreja Católica Romana, já que o movimento teve seu 'fim' no ano de 1799 e Marx nascera em 1818. Opressão era uma palavra comum neste período, mas o que faz melhor conexão com ela não é a religião em si, e sim as ideologias que possam estar por trás dela, tudo isso é muito bem 'ilustrado' em "Sombras de Goya"


Sinopse: Ao final do século XVIII, o velho continente atravessava tempos turbulentos e cruciais para os rumos da sua história, uma Europa atormentada pelas guerras napoleônicas e as "santas inquisições". O titulo do filme é uma alusão a um dos 'personagens' o pintor espanhol Francisco Goya, que assiste de camarote a luta pelo poder que fez tantas vitimas em sue país. De um lado as tropas de Napoleão avançavam fronteiras, e atropelavam aqueles que ousassem cruzar o seu caminho, sob o lema "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" milhares de pessoas foram mortas, decapitadas, guilhotinadas. Do outro a Igreja Católica Romana no ápice da sua intolerância torturava, condenava e exterminava todos os 'hereges' que não aceitassem ser conviventes com a sua crenças, a personagem Inês retrata muito bem, as loucuras feitas pela igreja na Santa Inquisição.Traçando assim os paralelos entre a Inquisição e a ascensão e queda das tropas Napolêonicas. E é aqui que reafirmo o problema não está na religião e sim na ideologia contida na mesma.

"A vitória das idéias é a vitória dos portadores materiais da idéias" (Bertolt Brecht)

Toda essa confusão ideológica se encaixa muito bem no personagem Frei Lorenzo, quando tem sua crença colocada a prova o sacerdote não sabe de que lado ficar.
Sombras de Goya é um filme que impressiona pela beleza das cenas, com interpretações profundas e tocantes. Um enredo capaz de nos provocar emoções distintas e nos fazer refletir o que muitas vezes é feito em nome de um bem maior, um filme que merece ser visto e apreciado em cada detalhe,e porque não até para refletirmos como estamos vivendo nossa espiritualidade, para não colocar o carro na frente dos bois impor a verdade pela força e pela violência (Zc 4.6). Afinal a única religião pura e verdadeira para com nosso Deus e Pai  é aquela que se propõe a '...visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo essa por sua vez tem o dever de guardar-se incontaminada do mundo. (Tiago 1.27)


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Sobre a morte de Kadafi


Por Lucas Porto

Hoje, dia 20/10/2011 o mundo presenciou o que por muito tempo, muitos líbios e demais pessoas de várias nações aguardavam a queda definitiva de Muamar Kadafi, o tirano caiu, mas do que uma queda política, ele está morto. Ao longo quarenta anos que esteve no poder o ditador líbio comandou com mão de ferro, ferindo e destruindo todos aqueles que se opusessem se colocar em seu caminho. Quem esteve ao seu lado, e lhe concedeu fidelidade foi 'recompensado' quem ousava lhe contrariar foi destruído. Em 2011 o mundo acompanhou uma guerra civil que parecia jamais emergir com tanta voracidade em país de Cultura Islâmica no Oriente Médio em pleno século XXI, um totalitarismo que parecia 'incaível' foi pouco a pouco perdendo o seu poder, o imensa fortuna de Kadafi, seu exercito com oficias treinados nas melhores acadêmias militares, bem que tentaram mas não obtiveram sucesso diante de tamanha revolta que ascendeu no povo líbio, alguns de seus fiéis escudeiros foram pouco a pouco abandonando Kadafi. E hoje definitivamente Muamar Kadafi caiu, de uma vez por todas, para sempre.

 A pergunta que fica no ar é: A morte de Muamar Kadafi contribuirá para a democratização do Oriente Médio? Será que a Líbia depois de tantas décadas de totalitarismo e crueldade irá respirar ares de liberdade e democracia? Será que a CNT ( Comissão Nacional de Transição) irá conseguir reconstruir uma país, que ainda respira guerra civil?

Sobre esses questionamentos, prefiro não responde-lós deixo-os aos especialistas. Uma coisa eu sei, a história nos mostra varias episódios, oportunistas que usaram discurso democrático para se perpetuarem no poder por anos, gente que se dizia nacionalista mas que quando chegou ao poder nada faz além de oprimir aqueles que pensavam viver um novo tempo. Minha única certeza é a dúvida. Deixo aqui uma bela canção do Teatro Mágico que pode ilustrar bem esse episódio.



Teatro Mágico - Amanhã...será?

Se aliança dissipar..
e sentença for só desamor!
a tormenta aumentará!
Quando uma comunidade viva!
Insurrece o valor da Paz,
endurecendo ternamente!
Todo biit, byte , e tera..
será força bruta a navegar,
será nossa herança em terra!
Amanhecerá!
De novo em nós!
Amanhã, será?
Amanhecerá!
De novo em nós!
Amanhã, será?
O "post" é voz que vos libertará.
Descendentes tantos insurgirão.
A arma, o réu, o véu que cairá.
Cravos e Tulipas bombardeiam,
um jardim novo se levantará.
O Jasmim urge do solo sem medo.
O sol reclama no Oriente.
Brada a lua que ilumina.
Rebelando orações e mentes.
Amanhecerá!
De novo em nós!
Amanhã, será?

sábado, 15 de outubro de 2011

Dia do Professor, Greves e Educação no Brasil


Por Lucas Porto

Árdua tarefa é ser professor em um país que é 88º colocado no ranking de educação da UNESCO, atrás até mesmo de países latinos muito mais 'pobres' que o Brasil como Peru, Equador e Bolívia. Já que Uruguai, Chile e Argentina estar na frente deste tupiniquim país não é novidade para ninguém.

No Brasil 2011 foi um ano diferente, diria que especial, não me recordo um tempo que tenha acontecido tantas mobilizações sociais como ocorre no decorrente ano. Em todo país as massas foram as ruas pedindo uma basta na corrupção. Depois tem tantos e tantos anos recebendo de forma passiva toda essa corrupção institucionalizada e generalizada parece que a população despertou. Não foram somente as 'marchas da corrução' que marcaram e irão marcar o ano, observamos grande mobilização e reivindicações por parte daqueles que trabalham com educação. Assistimos atentos a luta do professores catarinenses por um salário mas justo, mas não foi somente em Santa Catarina que os educadores tiveram coragem de enfrentar o governo e se decidir pela greve isso aconteceu em todas as regiões do país, em vários estados.
Em quase todos os casos o que se viu foi o descaso daqueles que detém o poder da decisão em suas mãos,
Cid Gomes foi além do descaso, foi descarado, humilhou com desdem os educadores do seu estado:

“Quem quer dar aula faz isso por gosto e não pelo salário. Se quer ganhar melhor, pede demissão e vai para o ensino privado.." 


Educadores do Ceará satirizam afirmação do governador.

O que frustra é saber que na República das Bananas não é só a classe política que menospreza é educação, isso acontece com toda a sociedade brasileira, volto a repetir a sociedade brasileira não valoriza a educação.
Como dizer que a educação ocupa um lugar de destaque se nas últimas duas últimas eleições os presidenciáveis que apresentavam a educação como suas prioridades nem sequer chegaram ao segundo turno. 
O país é campeão em problemas disciplinares, o tempo que já é escasso para exposição pedagógica fica ainda menor quando se tem que 'ensinar' alunos indisciplinados e os mesmos impedem o avanço de outrem. É a chamada terceirização da educação, o ambiente familiar quer se isentar da responsabilidade de educar o filho. Os país estão transferindo o intransferível, a responsabilidade educação dos filhos. No Brasil esse tipo de situação vem se tornando cada vez mais frequente, além de não valorizado financeiramente, o professor brasileiro está sendo massacrado emocionalmente também.




Não haverá grande mudanças sociais sem investimento pesado em educação, existirá o assistencialismo medíocre que não produz autonomia e gera dependência. Se a educação não ocupa lugar central nas políticas públicas de um país o mesmo está fadado ao fracasso. Sem educação um país não tem futuro, pode se falar em pré sal, petróleo sem investimento em educação nenhuma mudança significativa vai acontecer. Reformas? reformar o que? O se pede do Brasil é uma revolução no sistema educacional. Mas quem vai falar em educação nos próximos 6 anos? afinal se existe uma copa do mundo e uma olimpíada a ser entregue, e quando se tem entretenimento e diversão quem vai falar em educação?!!




"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes
brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."  (Paulo Freire)

Ao professores brasileiros deixo aqui minha singela homenagem, como já disse árdua tarefa é, ser professor neste país:


"Educar é de certo modo transformar um animal humano em cidadão".
( Ferreira Goulart )
15 de outubro dia do professor!

É antibíblico o bordão: "Deus ama o pecador mas odeia o pecado"?


Por Ciro Sanches Zibordi

 Um dos assuntos do momento nas redes sociais e blogs evangélicos dos Estados Unidos gira em torno da possibilidade de Deus odiar os pecadores. De um lado, alguns citam o clichê: “Deus ama o pecador, mas odeia o pecado”. De outro, há os que defendem a ideia de que o Senhor odeia, sim, pessoas pecadoras, e não apenas os seus pecados.

Faço algumas perguntas aos queridos leitores: O ódio pode ser considerado um dos atributos do amoroso Salvador? O fato de Deus ser justo e santo implica que condenará pessoas ao Inferno por ódio, como um justiceiro que quer ver o pecador impenitente sofrer por toda a eternidade? Sinceramente, vejo — tanto no Antigo como no Novo Testamentos — que o Senhor castiga e condena pessoas, mas não faz isso por ódio.


Alguém argumentará: “Deus se vinga dos pecadores. Ele mesmo afirmou: ‘Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o SENHOR’ (Rm 12.20)”. Mas isso não significa que essa recompensa ao pecador seja uma vingança cheia de ódio. Afinal, o Senhor afirma, em sua Palavra: “não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva” (Ez 33.11).


Não nego a verdade bíblica de que o Justo Juiz, além de aborrecer as obras dos ímpios (Sl 1; 11; Pv 6), os condenará ao Inferno (Ap 20.11-15). Mas Ele os condenará porque é justo e santo, e não por ódio ou sentimento de vingança. Deus é amor, e não ódio. Ele ama de modo incondicional. Seu amor é imensurável. Ele é justo, e não um justiceiro.

Deus não condenará o pecador contumaz ao Inferno por ódio. Mesmo conhecendo de antemão os nomes de todos os condenados, Ele não os odeia, mas os ama. Muita gente acredita que Judas era um vaso da ira, uma “figurinha carimbada”, “escolhido de antemão” para trair o Salvador. Mesmo que eu acreditasse nisso, não há como provar que o Senhor Jesus odiava o Iscariotes, ao qual dirigiu as seguintes palavras de misericórdia: “Amigo, a que vieste?” (Mt 26.50).

Observe o tratamento que o Senhor Jesus — o Deus encarnado — dispensou aos seus inimigos. Segundo a Palavra do Senhor, “quando o injuriavam, não injuriava e, quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente” (1 Pe 2.23).


Sem perder de vista, também, o que está escrito em Romanos 5.8: “Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”, olhemos para a vida do Deus-Homem, o nosso paradigma (1 Co 11.1; 1 Jo 2.6). A qual pecador o Senhor Jesus odiou, ao andar na terra? Pergunto isso, pois, se Deus odeia o pecador, o seu Filho, como a expressa imagem de sua Pessoa (Hb 1.3), devia ter odiado os pecadores impenitentes.


Quando Jesus entrou no Templo e expulsou os que o profanavam, fez isso com ódio em seu coração? Ele bateu em alguém? Não! Apenas mostrou que aborrecia as obras daqueles pecadores. Fez o que fez por amor, e não por ódio. Na cruz, pediu ao Pai: “perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23.34). Em que momento Ele demonstrou ter ódio dos seus algozes?


Lembra-se da lamentação do Senhor Jesus contida em Lucas 13.34? “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste?” Estava o Salvador com o coração repleto de ódio, naquela ocasião? Não! Seu coração estava cheio de misericórdia por um povo que não merecia seu amor!


“Ah, mas Jesus demonstrou que odiava os fariseus! Ele os chamou de hipócritas, condutores cegos, etc., em Mateus 23. Isso não é uma demonstração de que Ele os odiava?” — alguém poderá perguntar. Não, não é. Se verberar contra pessoas usando adjetivos pesados denota ódio, então o Senhor odiava o pastor de Laodicéia, haja vista tê-lo chamado de desgraçado, miserável, pobre, cego e nu (Ap 3.17,18). Aliás, Ele disse àquele obreiro, depois de tal verberação: “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo” (v.19).


Evoco, finalmente, Mateus 9.36: “E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantes como ovelhas que não têm pastor”. Se a tese do ódio de Deus aos pecadores fosse verdadeira, o Senhor teria sentido compaixão apenas dos pecadores pretensamente eleitos para a vida eterna. Mas Ele teve compaixão da multidão pecadora, desgarrada e errante.

Na verdade, Deus é amor e ama até os pecadores condenados, que, um dia, Ele mesmo terá de lançar no Inferno por causa de suas santidade e justiça.

Ciro Sanches Zibordi é teólogo, articulista e escritor.

domingo, 9 de outubro de 2011

A imagem da semana:


diz: [ UM MORRE, MILHÕES CHORAM I MILHÕES MORRE NINGUÉM CHORA]

Chade, Mali, Angola, Costa do Marfim, Moçambique, Guiné Bissau, Serra Leoa, Somália, Quênia, Etiópia, Eritreia, Dijibouti, Timor Leste, Senegal, Ruanda, Haiti, Zimbabwe.

São apenas 'alguns' países que sofrem com guerras civis, epidemias, fome, sede, pobreza, seca
e gente que morre aos 'montes' todos os dias.                                       
#PenseNisso

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A Graça do Reggae


Por Antognoni Misael

Quem curte o contratempo dos compassos sabe do que estou falando. Batida firme, linha de baixo solta, guitarra staccato, órgão ritmado, voz possante. Falo do Reggae, a cara da Jamaica.
Quase sempre relacionado com o ganja, o som da Xaymaca (terra dos manaciais) é evitado por alguns cristãos que o interpretam como um estilo musical lascivo, no entanto, equívocos à parte, vejo que ele tem muito a os ensinar. Ele não foi fruto de encomenda cultural, invenção de marqueteiro musical, nem tampouco tem a haver com a Som Livre, MK, Line Records ou Rick Bonadio. O Reggae representa o grito da sujeição das algemas do século XX. Ele me fascina porque faz lembrar navio negreiro, corpos lançados ao mar, sonhors de famílias destruídos, mas também liberdade, justiça, alegria e superação.
Em 1962 os jamaicanos livraram-se do julgo inglês, mas não de um legado de vioência, desemprego, miséria e analfabetismo. Ali sobrava no fim da história, um povo sofrido, carente da misericórdia de Deus e ainda ferido em nome dele.
Não poderia falar do Reggae sem citar Marcus Garvey, o primeiro jamaicano a receber o título de herói nacional, tal herói desejava levar os negros de volta para a África sob o lema "Um Deus! Uma aspiração! Um destino"! /movido por uma interpretação velho-testamentária equivocadamente aplicada a Jamaica, foi citado na canção de Steel Pulse "Whorth His Weight In Gold" (Valeu seu peso em ouro), relacionando o sentimento jamaicano com as cores da bandeira etíope: "Vermelho pelo sangue que fluiu como um rio, verde pela terra - África, amarelo pelo ouro que eles roubaram, negro pelo povo que eles roubaram".
Com um discurso político-religioso Bob Marley surge na década de 70 como o principal representante do Regge. Identificado com a ideia de redenção e liberdade para o país recém liberto da colonização, ganhou notoriedade no mundo todo e espalhou a música jamaicana por todos os lados do globo. O seu talento era inegável e seu discurso além de libertário, era forte e conquistador. Para mim uma das canções que mais chama a atenção é Redemption Song (Canção da Liberdade), e que merece de forma inadiável ser apreciada:



Sinceramente, hoje em dia quando ouço um louvor em forma de Reggae, ou quando toco tipo "Quem pode livrar como o Senhor?" (Bené Gomes) nesse estilo, penso: Será que os crentes sabem o que o Reggae significa? Sabem em que circunstâncias ele surgiu? de onde veio? Como chegou até nós? Será que pensam que ele foi invenção dos crentes?
Digo sem dúvida que as sementes do Reggae foram os escravos trazidos nos porões dos navios negreiros da África para o Caribe. E o interessante é que nessa história de sujeição, separação, imposição, escravidão, incrivelmente surge o novo, o improvável, o belo. Isso mostra que Deus rege a humanidade de uma forma extraordinária, visto que nesse caleidoscópio da Graça Divina muita coisa passa despercebida por nós diante da sua grandeza.
Deus, Maestro da música, da arte, da história! Ele, somente Ele compõe arte no meio da guerra, compõe vida em ensejos de morte, compõe misericórida em trajetória de injustiça.
Quando penso naquele grande dia o qual toda tribo, língua, povo e nação estará diante dele (Ap 5.9), me torno mais convicto ainda que as identidades culturais espalhadas pela humanidade, embora rabiscadas pelo pecado, são traços criativos de Sua Graça. Portanto pessoal, louvemos a Ele através do Reggae. Viva a Graça Comum. 

Tony Misael é Historiador e músico edita o excelente blog Arte de Chocar e é amigão do Consciência e Fé

domingo, 2 de outubro de 2011

Rafinha Bastos está suspenso da bancada do CQC.


Por Lucas Porto

A Band finalmente decidiu o destino que dará a Rafinha Bastos segundo a Folha, a emissora acaba de comunicar o afastamento do mesmo por tempo indeterminado.
A partir desta segunda-feira (03) o apresentador não estará mais na bancada do 'CQC' a emissora decidiu tira-ló do ar após a repercussão de suas 'piadas' mais especificamente no caso Wanessa Camargo aonde Rafinha diz que "comeria ela e o bebê" que a cantora espera.
Ainda segundo o RD1 audiência e Folha os diretores Hélio Vargas (programação), Marcelo Vieira (vice-presidente) e Diego Barreto (CQC) se reuniram na França aonde participam de uma feira audiovisual na noite deste domingo (02) e optaram pelo afastamento, o que ainda não se sabe é se o afastamento é válido também para o jornalístico A LIGA na qual Bastos é o principal apresentador.
Video Abaixo:




Opinião: Sempre admirei o humor politicamente incorreto do CQC desconheço um programa que saiba unir tão bem jornalismo e humor de uma forma tão inteligente. Boa parte dos integrantes do CQC fazem do humor um instrumento para encorajar as pessoas se engajarem em causas relevantes, quando se faz isso há muita gente que se sente incomodada a saber os políticos brasileiros, embora também pense que as vezes eles exageram. Entendo que o limite do humor é a própria 'graça' e isso as 'piadas' do Rafinha Bastos já perderam a muito tempo, não consigo enxergar humor num episódio de estupro por exemplo(veja aqui). Não vejo problema problema nenhum e inclusive faço piada de loira, de português, de gaúcho, de baiano, de mineiro, de gay, de crente, isso na presença dos mesmos e por incrível que seja eles acham graça salvo algumas exceções, risos. Faço piada de mim mesmo e do cotidiano Enfim a muito tempo Rafinha Bastos rompeu a linha da sensatez, extrapolou em cima do bom senso e passou do limite do politicamente incorreto para a baixaria, e acima de tudo, : PERDEU A GRAÇA!


Com informações: RD1 audiência e Folha
Veja a entrevista polêmica aqui

Senador Marcelo Crivella pede apoio no Senado ao Pastor Iraniano.


Por Lucas Porto

O Senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) pediu no dia 29/09 ao Senado Federal que faça um apelo para que o pastor Yousef Nadarkhani não seja condenado à morte.

Em aparte, o presidente da Comissão de Direitos Humanose Legislação Participativa (CDH) senador Paulo Paim (PT-RS), comprometeu-se a entregar um documento ao presidente do Senado, para que seja enviado a Embaixada do Irã , em apoio ao pastor
Além de Paim, os senadores Ana Amélia Lemos (PP-RS), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Jayme Campos (DEM-MT) e Geovani Borges (PMDB-AP) se solidarizaram com o pedido de Crivella.
Assista o vídeo abaixo na qual o Senador Crivella faz o pedido no plenário da Casa:


Com Informações Missão Portas Abertas